.queria ser vôo e ser horizonte.
.numa praia deserta, ser a vida e a fonte
que te deixa ser asa e remo, nave e mar navegado,
fruta morena em terreno desbravado, onde se verte a lua
e navega a noite, ao som de um violoncelo-mulher-despida-de si.
.encontrar-me no horizonte onde os olhos são estrela do norte, e sou eu-em-ti.
Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
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roubo à rua o sol que me pertence: a clandestinidade indistinta, a sombra das palavras negadas, interditas, ditas onde os terrenos aguard...
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quando vieres, traz os dedos da aurora, e amanhece nas dobras cegas do pescoço onde, ontem, navegaste os trevos do dia lo...
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E porque hoje foi um belíssimo Domingo de sol...eis que peguei em mim e na minha tagarela companhia e lá fomos nós até Montemor-o-Velho. Hav...
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Coimbra, cidade mágica... Coimbra é noite, é luar e desassossego.. Coimbra é rua, multidão, palavras soltas. É mulher, sabedoria e tradição....
Um poema cheio de sabores e de desejos serenos.
ResponderEliminarGrande abraço e um beijinho, minha amiga!
Lindo, lindo!! Vamos sendo, aqui e ali, nos outros...
ResponderEliminarBom dia Susanaaaaaaaaa!
ResponderEliminarÉ uma festa "entrar" neste poema. Vou procurar verbalizar,espero, sem ferir a bela poeta que o criou...Aqui vai, sem rever, o que escreVIVER:
Querer voar, ser e sentir,
ali no, já, acolá, bem perto,
infinito.
Espraiar no meio da multidão de gaivotas.
Viver intensamente com os SENTIR todos.
Navegar,
fluir,
encontrar flores e frutos silvestres
verter luas,
aluar,
surfar na música,
nuar a 2.
Sempre aquele 2.
Despir
gesticular com estrelinhas
luminosas
num belíssimo aureolar!
11.11'