Crescem, por entre os cabelos,
estrelas de luz e sonho
que,
por entre fios de luz negra,
nas tuas mãos deponho...
raiada
da luz de uma noite antiga,
entoada por ti
na aventura de mim.
Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
domingo, 11 de setembro de 2011
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