quarta-feira, 7 de setembro de 2011

VIDA

Vou escrever palavras soltas na calada da noite, invocando os sonhos das eras anteriores e das vidas que passei. Estavas lá e fotografavas momentos e impressões, calando as lágrimas que deixavam rasgos na pele e nos ossos e na boca. Escreverei as saudades na pele da tua imagem e nas aves que tens dentro, e fora, e em Ti. E em Mim. Somos, dizes. E sabes da terra e do assombro das luzes e das nuvens e das árvores de pé. Os mistérios das ruas são teus. Guardas, na Vida, a vida e a morte e o renascimento, e todas as vidas vividas e caladas em que o Destino se não cumpriu. E reténs nos olhos a luz que me alumia os passos, me ilumina a memória e me faz viver em Ti. Terra. Terra. Luz e Vida e Solidão diminuída, solidão que desistiu de ser, porque a vida se encheu de VIDA! Susana Duarte

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