sábado, 1 de setembro de 2012

escreve poemas nas coxas da noite
e dela, faz nascer aves coloridas e
noites de paixão. das aves que tens
nas pernas, faz um canto de sal e dor
para, depois, transformares a dor
no suave suor de um sorriso trémulo

ante a visão do ser amado. sê. ousa.

vive nos olhos azuis da primavera
dos teus seios. e transforma-os na
nascente de todas as águas do mundo.



susana duarte
 

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