escreve-me nas flores da tua alma,
como escreves o azul
dos espaços
dos meus olhos.
.escreve-me nas janelas que abres,
e nos caminhos-de-ferro
que percorres nas tardes
em que as partidas
se transformam em corvos soturnos.
escreve-me na vida
das vidas que vivemos,
e nas orvalhadas em que acordamos
e nos sabemos sós,
eu em ti, tu em mim.
febre da chegada e do sabor
da flor
e da noz.
.escreve-me.
.serei o mapa dos trilhos que percorres.
susana duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
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A força da vida na poesia.
ResponderEliminarGostaria de escrever o meu amor no azul do olhar, nas estrelas do firmamento ou nas nuvens que nos abraçam.
Olá, Luís!
ResponderEliminarObrigada pela tua vinda.
Escrevê-lo-ás onde sentires que ele existe e te habita. Um abraço.