MAR
na baía, encontrei uma concha
e os olhos da lua, num pôr do sol distinto e
inscrito na maré baixa,
onde deixei um pé preso nas algas
e me tornei o sonho de uma sereia que, na praia,
criou pés e, distraída,caminhou
em eternos sonhos de orvalho,
recitados num teatro onde a luminosidade
na baía, encontrei uma concha
e os olhos da lua, num pôr do sol distinto e
inscrito na maré baixa,
onde deixei um pé preso nas algas
e me tornei o sonho de uma sereia que, na praia,
criou pés e, distraída,caminhou
em eternos sonhos de orvalho,
recitados num teatro onde a luminosidade
estranha
da noite,
a deixou perdida nos recantos do mar.
tornei-me navegante dessa concha,
consciente do tempo passado e futuro,
que pinto e
habito,
como se uma tela me deixasse eternizada
no mar que salgas
e transformas em chuva pálida na manhã serena.
Somos nós, nas marés,
que criamos cenas da vida que escorre na areia
e deixa marcas de pegadas
nos locais onde somos, em cada luar, seres mágicos e
indistintos.
Navegar.......
Navegar é o sonho
cavalgado pela lua cheia
numa onda que não há.
Mar.
da noite,
a deixou perdida nos recantos do mar.
tornei-me navegante dessa concha,
consciente do tempo passado e futuro,
que pinto e
habito,
como se uma tela me deixasse eternizada
no mar que salgas
e transformas em chuva pálida na manhã serena.
Somos nós, nas marés,
que criamos cenas da vida que escorre na areia
e deixa marcas de pegadas
nos locais onde somos, em cada luar, seres mágicos e
indistintos.
Navegar.......
Navegar é o sonho
cavalgado pela lua cheia
numa onda que não há.
Mar.
susana duarte
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