domingo, 6 de janeiro de 2013

descanso
sob as asas ocultas
nos seios

dos teus braços;

sob o sol poente
da noite 


 do meu ventre;
sob as águas da tua boca
e da corporalidade
do teu ser
descanso
sobre as ondas

descalças

dos poemas
que jazem nas linhas
das axilas,
onde encosto as linhas
do rosto antigo,
e me permito sonhar

cálidas
rubras
manhãs
em que acordo em ti.

susana duarte

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