AUSÊNCIA
Inclina-te sobre o meu peito
Dorido da ausência
Deixa que o silêncio seja o mote
Inspirador do sangue
Anda comigo ao vale
Onde as amoras silvestres se misturam
Com as uvas doiradas dos lábios
E sente
Que a separação longa da ausência
É fogo no coração do medo
Iluminando as aves nocturnas do desejo.
Joaquim MONTEIRO
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2013-09-12
(© todos os direitos reservados)
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
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