AUSÊNCIA
Inclina-te sobre o meu peito
Dorido da ausência
Deixa que o silêncio seja o mote
Inspirador do sangue
Anda comigo ao vale
Onde as amoras silvestres se misturam
Com as uvas doiradas dos lábios
E sente
Que a separação longa da ausência
É fogo no coração do medo
Iluminando as aves nocturnas do desejo.
Joaquim MONTEIRO
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2013-09-12
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