quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Poema de Joaquim Monteiro

AUSÊNCIA

Inclina-te sobre o meu peito
Dorido da ausência

Deixa que o silêncio seja o mote
Inspirador do sangue

Anda comigo ao vale
Onde as amoras silvestres se misturam
Com as uvas doiradas dos lábios

E sente

Que a separação longa da ausência
É fogo no coração do medo
Iluminando as aves nocturnas do desejo.

Joaquim MONTEIRO







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2013-09-12
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