nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
sábado, 13 de setembro de 2014
Do Poeta Paolo Staglianó.
[ Frammento d’una poesia d’amore ] Paolo Staglianò
Dovessi narrare ogni accadimento
che visse quella sera verde smeraldo
il sogno : lo sguardo che penetrò
l’abisso senza fondo dei tuoi occhi.
S’io dovessi ,amore ,raccontarmi
[dentro il denso abbaglio:
l’incontro , la parola attenuata
dal calore , dal rosso delle gote:
la pelle , le braccia serrate
intorno alle ignote lande del tuo corpo :
[ le levigate sinuose rotte di quel mare ]
che si slacciava in flutti gocce
dove sublime era il solo navigare:
[Alambicchi storte maghi streghe ]
notti di Sabba dove nacque Amore
Io non vidi oltre quell’oltre :
l’opaco orizzonte che fuggiva
dalla sorte...
frammento da Proxima del centauro di Paolo Staglianò, 2008.
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