o amor.
o amor é a confluência dos remos,
ou das mãos.
o amor
é, talvez, a estrada
por onde caminham as aves,
e os bicos,
segurando flores novas
e as madrugadas
deixadas sobre os leitos,
de onde voam lágrimas,
para, neles, se deitar
o sol.
o amor.
o amor é a luz depois da noite,
mas é também a noite
dos amantes.
e os seus olhos.
é, talvez, a delonga das cerejas
e a maturação das dores,
e a impossibilidade
das manhãs
lentas
do desespero.
o amor.
é, talvez, a rubra declaração
que o sol faz às ondas
quando, sobre as algas,
penetra as trevas
e ilumina
o oceano.
o amor.
(Susana Duarte)
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
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Coimbra, cidade mágica... Coimbra é noite, é luar e desassossego.. Coimbra é rua, multidão, palavras soltas. É mulher, sabedoria e tradição....
9.33'9"
ResponderEliminarbelíssimooooooooo