domingo, 9 de novembro de 2014

"Mãos Grávidas"

(...)

descansei, após a investida das águas,                             mãos grávidas sobre o rosto nu, saliente,
das memórias             dos dias despreocupados de poder ser palavra fértil,        poema nascente,

nascente-fontanário de luz.                                              descansei, as mãos grávidas e o corpo nu. 



Susana Duarte
"Pangeia"
A publicar, brevemente, pela Alphabetum Edições Literárias.



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