voo,
talvez, no voo abrupto
das aves
melancólicas,
e nas fragas
por onde
rolam desejos.
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
o amarelecimento das folhas é proporcional ao envelhecimento dos insuspeitos olhos de outrora, luzidios como ...
10.01.10"
ResponderEliminarHj vou conjugar os verbos:
desejar
rolar
voar