quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

UM POEMA DE ANTÓNIO VILHENA


Nos poemas onde as metáforas
e as tranças se desnudam
as cumplicidades e os abraços
enlaçam as árvores
entre o perto e o longe
nesse mar de sargaços
onde tudo parece pouco
quando estamos a dois
e o tempo antes de o ser
era mais que o teu nome
num vale de pétalas.

in Templo do Fogo Insaciável, Caracol, 2013


Sem comentários:

Enviar um comentário

 roubo à rua  o sol que me pertence: a clandestinidade indistinta, a sombra das palavras  negadas, interditas, ditas onde os terrenos aguard...