nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
dias escritos com o sal-flor das mãos inteiras
morre-se azul sob os escolhos de sal
das (des)contruções
de areia. é no lugar das sementes,
e dos sóis verdes dos cabelos, que se morre azul.
com o sal das neblinas dos olhos,
morre-se sombrio
ante as ondas submarinas do ventre,
e escolhe-se a vereda estranha
dos dias salinos das lágrimas.
é no lugar delas que se morre, palavras
escorridas por entre as águas do peito.
são escuras, as palavras.
são claras, as palavras.
morre-se dentro delas, mar imprevisto
de ondas alteradas.
morre-se. navega-se no sal dos cabelos,
onde o futuro é o olhar percorrido
pelos dias
de antes.
morre-se. as ausências desmesuradas
do sal
dos beijos,
são a morte silabada
dos dias.
os dias silabados serão sempre teus,
pequenos e intermitentes,
como a morte dos dedos.
mas serão dela,
da mulher,
os dias escritos com o sal-flor
das mãos inteiras.
susana duarte
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Coimbra, cidade mágica... Coimbra é noite, é luar e desassossego.. Coimbra é rua, multidão, palavras soltas. É mulher, sabedoria e tradição....
uau
ResponderEliminarvou mergulhar
x aqui
várias x
neste dia
8.8.8"
10.10.10"
ResponderEliminarcoleccionei aqui: 6.150. unir alcobaça
aquel'abRReijinhooooooooooooooooooooooooo