sábado, 17 de março de 2018



entre o medo e a sombra, 
a luz lenta
dos braços

(curvos sobre os poros,
e ocultos pela maresia:
algaço
despovoado de ondas)


entre a luz e o nada,
a sombra inequívoca
dos braços,

onda nova sobre a pele,
onde escreves mar 
e desenhas

espaços de sono e de sonho
(e a mulher é
um rifte)

onde inscrevo as pedras

e vou

Susana Duarte


Sem comentários:

Enviar um comentário

 metade de mim é silêncio. onde o silêncio habita as margens das veias, habita igualmente o mar tempestuoso  dos meus pensamentos. metade de...