quinta-feira, 20 de outubro de 2022

 quero de ti um poema de osso

e de asas, de rémiges 

escritas nos dedos


e de navegação da pele

sobre as mágoas antigas.


do voo, nada digas:


sobrevoa as costas 

das memórias, e transforma 

o poema na escrita da carne.


Susana Duarte


Sem comentários:

Enviar um comentário

 beija-me os olhos marejados  de ausências e ausenta-te de ti,  navegante flávio dos meus cabelos negros e das sombras  que me habitam. esto...