
entre dedos e entre histórias, entre rostos e memórias,
entre ditos, entre dentes e entre palavras dormentes,
suaves flores dos meus dedos. segredos.
Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
e agora, dormes. velo o teu sono (habito-o?) onde a morte te apartou de mim e o vento tudo derruba dentro do meu peito triste. só as aves ...
Maravilhoso seu blog, adorei, o poema nem se fala.
ResponderEliminarBjs
Mary,
ResponderEliminarmuito obrigada pelas tuas gentis palavras.
Susana, escreves cada dia com mais sentimento e sensibilidade de um amadurecimento sereno...
ResponderEliminarIsto é plenitude.
Tenho andado distante dos blogs por conta de alguns novos projetos e falta de tempo.
Grande abraço, minha amiga