nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito
outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia,
sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas
e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes,
noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta
que se declina nos lugares que já não procuro.
domingo, 23 de junho de 2013
Apresentação de "Pescadores de Fosforescências", de Susana Duarte, por Isabel Vilhena, na livraria Bertrand do CC Vasco da Gama. 15 de junho '13.
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