sexta-feira, 11 de abril de 2014

despojado de luz, o olhar das sereias 
tornou-se abraço nunca dado, mar
salgado onde os sonhos não flutuam, 
ser etéreo de horizontes estranhos.
despojado de luz, o olhar das mulheres,
onde as mãos se liquefazem: ausência.

Susana Duarte

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