quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

despidas as árvores, como os braços

despidas as árvores, como os braços 
que prometeram erguer-me
de onde as águas fluíram

e as folhas caíram

e os sonhos,
esses...

sobreviveram 
aos invernos desnudos
de todas as idades, às quedas
das folhas, e ao ondear violento 
das águas do rio que, depois, me levou

para junto das rochas 
firmes 

da tua vontade.

Susana Duarte

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