foste tu ( e não o vento) quem derrubou as árvores
aladas dos meus braços, impondo a tirania do sal
semeado nos olhos crus de quem perdeu os dias
e, desalentado pelas noites frias, se tolheu das aves.
Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
há um rosto escondido atrás do meu rosto, uma flecha inerte perdida no espaço. a voz, a alucinação ou a máscara etérea do sorriso esgotad...
fado
ResponderEliminartriste...
vamos a (en) CANTAR
com alegRIA