sexta-feira, 27 de março de 2015

foste tu ( e não o vento)

foste tu ( e não o vento) quem derrubou as árvores 
aladas dos meus braços, impondo a tirania do sal
semeado nos olhos crus de quem perdeu os dias

e, desalentado pelas noites frias, se tolheu das aves.



Susana Duarte

1 comentário:

 e agora, dormes. velo o teu sono (habito-o?)  onde a morte te apartou de mim e o vento tudo derruba dentro do meu peito triste. só as aves ...