há um rosto escondido atrás
do meu rosto,
uma flecha inerte
perdida no espaço.
a voz,
a alucinação
ou a máscara etérea do sorriso
esgotado.
Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
há um rosto escondido atrás do meu rosto, uma flecha inerte perdida no espaço. a voz, a alucinação ou a máscara etérea do sorriso esgotad...
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