domingo, 17 de abril de 2011

Canção do Ausente

Dançarei só.
Dançarei a voz de um conto
onde uma menina sonhava encantos
e as aves soavam encontros de luz e calor
e as brumas eram sempre içadas pela voz da paz
...e a paz era tudo, e era sempre, nas margens do rio.
Do rio de uma aldeia imensa, na voz da luz que a manhã
levanta, a menina canta e as vozes sussurram a dança futura
de um dia, um dia em que, talvez, a música do encontro não se chamasse

AUSÊNCIA


Susana Duarte

Sem comentários:

Enviar um comentário

 e agora, dormes. velo o teu sono (habito-o?)  onde a morte te apartou de mim e o vento tudo derruba dentro do meu peito triste. só as aves ...