Dançarei só.
Dançarei a voz de um conto
onde uma menina sonhava encantos
e as aves soavam encontros de luz e calor
e as brumas eram sempre içadas pela voz da paz
...e a paz era tudo, e era sempre, nas margens do rio.
Do rio de uma aldeia imensa, na voz da luz que a manhã
levanta, a menina canta e as vozes sussurram a dança futura
de um dia, um dia em que, talvez, a música do encontro não se chamasse
AUSÊNCIA
Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
domingo, 17 de abril de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Identidade são etéreas, as memórias. talvez apenas ilusões, talvez apenas estórias de abraços desabituados dos corpos. são névoas, as cançõ...
-
quando vieres, traz os dedos da aurora, e amanhece nas dobras cegas do pescoço onde, ontem, navegaste os trevos do dia lo...
-
E porque hoje foi um belíssimo Domingo de sol...eis que peguei em mim e na minha tagarela companhia e lá fomos nós até Montemor-o-Velho. Hav...
-
Coimbra, cidade mágica... Coimbra é noite, é luar e desassossego.. Coimbra é rua, multidão, palavras soltas. É mulher, sabedoria e tradição....
Sem comentários:
Enviar um comentário