Chorar as lágrimas do espanto
de te saber flor em mim.
Canto
que a noite encerra. Jasmim
em flor. Jasmim feito amor.
Primavera que encerra o cálice
que bebi em teus olhos.
Derrama
as palavras que nutrem o âmago
de uma caminhada em espera.
Suspensa no olhar que ama
a via que se percorre,
que desespera na água que se solta
da noite e
chama
pelo caminho que o sol faz reluzir
e pelo brilho de uns olhos eternos.
Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
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Coimbra, cidade mágica... Coimbra é noite, é luar e desassossego.. Coimbra é rua, multidão, palavras soltas. É mulher, sabedoria e tradição....
5h5' mergulho neste MAR de paLAVRAS...
ResponderEliminarChorar Espantoar...beber oLhares
saber florir/jasMIM/amor
Cantar...encerrar a noite e o cálice.
Num ápice...
NutriR âmago
DerrAMAR
cAMINHAr E SOLUZIR
17.17' GRATO eTERNAMENTE
6h6' da tarde
ResponderEliminarEternIDADE
tem infinitos enigmas...
Chorar as lágrimas do espanto???
vou procurar 1 Jasmim em flor.
Vou apreciar por aí a "Primavera que encerra o cálice
que bebi em teus olhos."
DeRRama...AINDA NÃO TINHA REPARADO NO MIOLO DESTA PALAVRA que termina a AMAR.
gosto especialmente de: "as palavras que nutrem o ÂMAgo de uma caminhada em espera."
é +1x tristérrimo:
"desesperar na água que se solta
da noite"
mas compensa com o final:
reluzir
brilhar de uns olhos eTERNOS.
1818'
gostei +1x de mergulhar num poema da grande poetisa Susana Duarte