o beijo é a serena queda das mãos sobre o corpo,
a quietude incerta das manhãs húmidas
de suor
e a agitação dos olhos, onde as mãos
iniciam voos
e madrugadas.
é no beijo que nasce a (e)terna mansidão
dos corpos.
o beijo é a fonte do poema,
orgasmo das mãos
e ventre das palavras
a noite e as asas de tudo,
o tudo e o nada que confunde,
as antíteses todas
de todas as vidas.
Susana Duarte
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