Construímos caminhos em teias de diamante,
em percursos adivinhados. Em cada instante,
tecemos esperas e demolimos sonhos errados.
Reconstruímos aqueles que a ave-luz da vida
nos permite alcançar. E tecemos encontros.
...Amar. Perder. Encontrar. Tecer luzes em fios
de prata, em aros de ouro, em quadros-memória
e olhares que douro em tons de mel e de urze.
Na tessitura das águas que escorrem do olhar,
permitimos as flores do abraço e do beijo. Vida.
Árvore frondosa que floresce, sofrida. Vejo-te.
...e o caminho empreendido é a estrada do dia,
da chuva, do lugar escolhido, do futuro que via,
nas noites e dias dos lugares da infância. Sorria.
.......E era sempre noite. E era sempre dia........
Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
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Há teias onde a água da chuva deixou pequeninas pérolas brilhantes num desenho único dificil de igualar.Mas há outras, em que os fios se enredaram
ResponderEliminare parecem farripas de alma, sacudidas pelo vento.
Felizmente os teus Caminhos transitaram pelos fios dourados onde, amar, perder e ganhar fazem a teia da vida!
Lindo, Susaninha!
Beijo
Graça
É muito belo, este ritmo, ets pujança, este escoar poético, mas qualquer motivo soou-me mais forte aqui do que quando o li pela primeira vez. Muitíssimo bom, Susana! Escorreito e belo.
ResponderEliminarUm beijo amigo
"...Amar. Perder. Encontrar."
ResponderEliminarComo canta o Sérgo Godinho, "A vida é feita de pequenos nadas" Bjinho Susana.
hoje parei no início e daí não quis sair:
ResponderEliminar"Construir. caminhar em teias de diamante...
adivinhar. Em cada instante,
tecer o esperar
e...
demolir sonhos errados."