Dizia Montaigne que
“a mais subtil loucura é feita da mais subtil sensatez”…
Talvez seja a cisão,
ou a corda tecida por Clotos, Láquesis e Átropos
(Nona, Décima e Morta)
Anjos ou Demónios ,belas damas fiandeiras
Plantas cegas trepadeiras
Talvez seja a profética loucura de que falava Sócrates,
Ou a loucura ritual do êxtase das danças..
A loucura amorosa como a lucidez cessante
Vento morno e vendaval.
A loucura poética das filhas de Mnemósine e Zeus
Criação, delírio, razão para além da Razão,
Ou a perda. Perda. Perda.
Alegria e insensatez.
Euforia. Lividez.
Contradição hegeliana. A loucura é.
Desejo, Salvação, Sanidade, Oscilação. Sombra.
Necessidade. … ou a foucaultiana necessidade de uma nova subjectividade.
Paradoxal heroísmo,de se saber Ser.
Louca sensatez. Insensata verdade.
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
domingo, 6 de março de 2011
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Coimbra, cidade mágica... Coimbra é noite, é luar e desassossego.. Coimbra é rua, multidão, palavras soltas. É mulher, sabedoria e tradição....
VIVA O CONTRADITÓrio...
ResponderEliminarAQUEL'ABrrAÇO
não havia de haver contraditório... mas que fazer...
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