.sobre tuas águas, estendi o manto diáfanos das pétalas
de um nenúfar, pousado nas ondas da infinita vontade
de voar. sobrevoar, rasante, as ondas... baixando à areia,
sobre teus olhos, fingir que encontrei o sereno leito
de um futuro-pre...sente. onde aves doiradas navegam
luas de encantamento. e as serenas flores da paixão
eternizam cerejas no corpo das sereias perdidas
no meio de laranjais ocultos por entre ramagens
à beira de um rio que não sei. nesse rio, o peixe
bailou-te na boca. nesse rio, naveguei teus olhos.
de um nenúfar, pousado nas ondas da infinita vontade
de voar. sobrevoar, rasante, as ondas... baixando à areia,
sobre teus olhos, fingir que encontrei o sereno leito
de um futuro-pre...sente. onde aves doiradas navegam
luas de encantamento. e as serenas flores da paixão
eternizam cerejas no corpo das sereias perdidas
no meio de laranjais ocultos por entre ramagens
à beira de um rio que não sei. nesse rio, o peixe
bailou-te na boca. nesse rio, naveguei teus olhos.
e, ainda, não te revi. e, ainda, não te reencontrei.
Susana Duarte
(pensando na Capelinha e nas noites serenas e suaves, como a música que não me cansarei jamais de ouvir)
"onde aves doiradas navegam
ResponderEliminarluas de encantamento. e as serenas flores da paixão
eternizam cerejas no corpo das sereias perdidas
no meio de laranjais ocultos por entre ramagens
à beira de um rio que não sei"
Divino, Susana! E o vento trará o cheiro salmão oculto nos búzios de uma praia por chegar. It will come!
Um beijo amigo <3