medo de ser
noite da noite das angústias e das esquinas do tempo
ave noturna nos braços longos do desespero. desalento.
... medo de ser
braços de árvore despida de folhas em branco. inscrita
nas pernas e nas raízes do sonho, penduro-me em braços
escondidos e mergulhados na penumbra da tarde de inverno.
medo de ser
o céu, e o inferno. grades aprisionam asas de aves e vozes
caladas de brilhos solares. as angústias são anseios de ave
que voa na calada da noite e, só, mergulha no rio. nas águas,
revê as margens onde se ancorava um barco. medo de ser.
medo de deixar de ser. medo de permitir a intrusão do medo.
noite da noite das angústias e das esquinas do tempo
ave noturna nos braços longos do desespero. desalento.
... medo de ser
braços de árvore despida de folhas em branco. inscrita
nas pernas e nas raízes do sonho, penduro-me em braços
escondidos e mergulhados na penumbra da tarde de inverno.
medo de ser
o céu, e o inferno. grades aprisionam asas de aves e vozes
caladas de brilhos solares. as angústias são anseios de ave
que voa na calada da noite e, só, mergulha no rio. nas águas,
revê as margens onde se ancorava um barco. medo de ser.
medo de deixar de ser. medo de permitir a intrusão do medo.
Susana Duarte
Poema e foto
bELA foto
ResponderEliminarlindo conjugar de bELAs paLAVRAS
d'alcobaça que vos aBRRaça
agradecido pela vossa visita