Nascemos no cais,
partindo dele em direção às naus inscritas nas veias.
sobrevoámos os dias,
na espera sombria das vertentes dos sonhos.
mantemos ainda a espera
pelos dias da água.
sobre as marés do teu corpo,
que me salgam o ventre
e os olhos,
e a língua evidenciada
pelo rubro ardor do teu beijo,
navegaremos.
a vida toda são as gotas de sal do teu suor.
Susana Duarte
Ai que saudades que eu sempre sinto daqui. Depois quando regresso sempre encontro um poema que, apesar de navegar por águas salgadas de mares e suores é um doce só...
ResponderEliminarBeijinhos, minha querida!!!
gotas... chuva... vida.
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