Para o Francisco,Namorado da Ria, por ter retratado de forma única a sua vivência como pai, eis que me lembrei de um dos autores que me inspiram a reflectir sobre a vida, as relações humanas e o papel de cada um de nós, Khalil Gibran,que escreveu assim...
Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.
(Khalil Gibran)
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
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Gosto do K. Gibran e do que escolheu. Realmente, os filhos não são nossos, precisam de espaço para crescerem e para partirem... mas é dificil aos pais, verem e sentirem esta realidade. Há sem pre o desejo de "posse"... Um beijo Graça
ResponderEliminar"Podeis esforçar-vos em ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós"
ResponderEliminarÉ isto, Susana. É ter a capacidade de não esperar que eles se revejam em nós, mas sermos capazes de nos revermos neles.
É o saber acima de tudo ser amigos que se sentam com eles no chão para conversar, olhos nos olhos e lhes inspira confiança, para que se sintam livres de terem opinião e de a exporem.
Só assim saberemos o que lhes vai na mente e os poderemos aconselhar.
Não com autoritarismos e imposições que só servem para que se fechem em si e se afastem de nós.
Obrigado pela partilha. Um beijo grato e sincero.
Francisco
Olá Terra
ResponderEliminarTenho estado aqui a acompanhar o seu blog.
Um abraço
KHALIL GIBRAN é uma referência nas minhas leituras de PENSAMENTO... MAS,COMO OS FILHOS, NADA É NOSSO, A NÂO SER O IR SENDO...
ResponderEliminarBEIJITOS DA LUSIBERO
Lembro tao bem de ler "O Profeta" pela primeira vez. Esta, era uma dessas passagens. E continua tudo tao actual...
ResponderEliminarbeijinhos amigos
Segui o aroma desta Terra e aqui cheguei... e Adorei!
ResponderEliminarMinha querida amiga Susana, ainda não percorri todo este teu Cantinho, irei sentindo-o aos poucos e certamente que por aqui andarei. Escolhi a entrada do Profeta porque me pareceu perfeita. Adoramos as suas palavras e sabemos que Ele foi, é, e será, sempre o poeta da palavra certa... Sim, sabemos.
Ser. Sentir. Sorrir. Delicioso este teu lugar...
Parabéns minha Flor. Beijinhos e até já.
FerdoS, Esse Fiel Jardineiro
Obrigada por vires.
ResponderEliminarOutra forma de comunicar com o teu H&S, outra forma de conheceres um pouco mais.
Beijo amigo
Susana