Escrevi, num espelho, um diário de flores
e neve. No temporal da memória, ascendi
a cores de um céu derramado na álea de
tílias, onde repousei as encostas deste rio,
que sucumbe ao olhar eterno de uma flor
descamada de peixes azuis que voam na
superfície de um mar imenso. Noite que se
anuncia e nome que se pronuncia, onde as
estrelas que chovem sorrisos, empurram
lágrimas para dentro dos risos, que aprendi
a dizer. Nome inscrito no espelho, que fala
de mim. Espelho que me devolve o riso, a
cor, o sorriso, o suave toque de um rosto
...............carmim, onde moras........
Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
domingo, 1 de maio de 2011
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