Ocultas sob as pedras, eis as eiras do caminho.
Cada passo desoculta a noite do abismo.
Cada passo é um ramo de alecrim
que destapa o vinho,
telurismo
de ti
em
mim.
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
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Olá,
ResponderEliminarneste poema sente-se a terra, a vida, os aromas que nos fazem saber estarmso vivos.
Abraço
Há pedras que marcam caminhos...há outras, que ferem e magoam! mas logo, quando o sol adormecer e tivermos chegado ao destino, talvez possamos dizer: Valeu a pena!!
ResponderEliminarBeijo
Graça
Está belíssimo!
ResponderEliminarMuito bem escrito!