Todas as coisas têm o seu mistério,
e a poesia é o mistério de todas as coisas."
Federico García Lorca
Foto: Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
roubo à rua o sol que me pertence: a clandestinidade indistinta, a sombra das palavras negadas, interditas, ditas onde os terrenos aguard...
Que nunca sejam tristes as madrugadas de "quem sabe ser"!
ResponderEliminarBeijinho, filhota!
Que nunca sejam tristes as madrugadas de "quem sabe ser"!
ResponderEliminarBeijinho, filhota!