luminosa que era a noite fria onde dormiam os braços e as carícias e as mãos
e as delícias dos abraços. interrompidos, intempestivos, rarefeitos,
quando o amor se construía apenas com as vozes, os abraços
fizeram-se carne, em sonhos etéreos; em imagens e em sóis de antes.
não passou de um sonho. nada foi, senão a antevisão das nozes do corpo
que as luzes não tornaram real. obstinado, ficaste aí. onde as mãos
nada são. não serão nada, senão a miragem. uma foto. uma imagem. tu.
susana duarte.
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