quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

no negro dos lábios, a vida



no negro dos lábios, a vida
toda. na boca dos cabelos, 
a imensidão das noites. 
sem querer, conto as auroras
perdidas de quem sou.

na leitura das linhas, perdida
foi a boca. o que se excede
não é nada. apenas a sombra:
ave sem rectrizes. onda. eu.

Susana Duarte

2 comentários:

  1. Olá Susana!

    Obrigada por se tornar seguidora do meu blogue.
    Foi um prazer encontrá-la aqui, onde partilhamos os nossos devaneios.
    Gostei da visita que fiz, a esta terra de encanto...

    Deixo beijinhos!

    ResponderEliminar