esta noite, uma vez mais, os cabelos desenharão os beijos
nas imagens povoadas do teu rosto.
uma vez mais, desejarão as linhas
desenhadas pelos teu dedos,
onde as névoas afastam as gotas dos pesadelos
e as sombras das solidões.
esta noite, uma vez mais, terei lençóis de luz,
e cabelos pendurados na ponta de cada uma das estrelas
que, em mim, fazes nascer, quando lhes tocas.
quando tocas nos meus cabelos.
esta noite, uma vez mais, os cabelos desenharão os beijos
onde, dantes, desenhaste as uvas e o mosto,
as viagens de agosto, e os futuros ainda improváveis.
esta noite, uma vez mais, dá-me as palavras que te peço,
e a presença que me ilumina. esta noite.
Susana Duarte
como eu gosto
ResponderEliminartantooooooooo
deste teu escreVIVER
que seja 1 bELO
aGOSTO
2014
11h22'11"
não tendo eu qualquer relação com os Deuses, hoje encontrei um anjo ... que neste poema me parece feliz mas simultaneamente atormentado...
ResponderEliminarMiguel Quintão Caldeira
Obrigada, Rogério, meu bom amigo, pela tua presença e amizade.
ResponderEliminarMiguel, talvez os anjos, afinal, se encontrem, pelos caminhos da vida ;-)
ResponderEliminarTalvez o poema tenha, em si, todas as contradições que se encerram em qualquer mulher.
Um beijo grande.